CRIME

Mulher manda matar ex-marido após conselho espiritual; autores são presos

Todos os seis investigados irão responder por homicídio qualificado, cuja pena prevista varia de 12 a 30 anos de prisão

Publicado em: 30/04/2024 11:37 | Atualizado em: 30/04/2024 11:44

Suspeito de matar Geves Alves da Silva, foi preso na cidade de Ipojuca (PE) nesta terça-feira (30/4) (Crédito: Divulgação Polícia Civil)
Suspeito de matar Geves Alves da Silva, foi preso na cidade de Ipojuca (PE) nesta terça-feira (30/4) (Crédito: Divulgação Polícia Civil)

Dois homens, um de 25 e outro de 38 anos, foram presos pela Polícia Civil do Distrito Federal, nesta terça-feira (30/4), suspeitos de terem executado Geves Alves da Silva, na QNM 18 de Ceilândia, em 16 de abril de 2023. As prisões aconteceram na 2ª Fase da Operação Viúva Negra, deflagrada pela 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), para identificar os assassinos contratados pela ex-mulher da vítima. Ela e uma comparsa já haviam sido presas preventivamente em 10 de novembro do ano passado, quando foi deflagrada a 1ª Fase da operação.

 

Os autores eram moradores da cidade de Ipojuca (PE) e conhecidos da ex-mulher da vítima. Segundo a Polícia Civil, cada um dos mercenários teria recebido uma quantia aproximada de R$ 20 mil para matar Geves.

 

Com a ajuda da comparsa, a mulher monitorou a rotina da vítima e, juntas, adquiriram uma motocicleta em um leilão — veículo utilizado no crime. Os autores mataram a vítima assim que saiu de um culto, em uma igreja da região.

 

Conselheira espiritual

 

Além dos dois executores, presos na cidade de Ipojuca (PE), outras duas mulheres, moradoras de São Sebastião (DF), foram presas por cumplicidade no crime. Uma delas, uma idosa de 72 anos, considerada conselheira espiritual da mandante, teria instigado o homicídio. Ela teria aconselhado o assassinato pois, supostamente, o ex-marido iria tomar a guarda do filho em comum do casal. A outra, de 28 anos, era companheira da comparsa da ex-mulher da vítima, e teria facilitado a aquisição da arma de fogo usada no assassinato.

 

A polícia apurou que a conselheira espiritual orientou a mandante da execução em como vigiar a rotina de seu ex-companheiro e ainda a auxiliou na escolha do melhor momento para a concretização do homicídio.

 

Todos os suspeitos enfrentarão acusações de homicídio qualificado, cuja pena prevista varia de 12 a 30 anos de prisão. 

 

As informações são do Correio Braziliense.

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