Desafios da formação de mão de obra

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A formação profissional e a informalidade dos arranjos produtivos de Pernambuco e do Nordeste como um todo continuam sendo o principal empecilho ao desenvolvimento econômico. Aqui no estado, num passado recente, saímos de uma situação de pleno emprego para um contexto de desemprego e pobreza que foi o estopim do crescimento da violência na porção Sul da Região Metropolitana do Recife.

 

Ipojuca e o Cabo de Santo Agostinho atraíram centenas de trabalhadores da construção civil de todo o país, no entanto, concluídas as obras, não foi possível aproveitar aquela massa de mão-de-obra. O motivo? Déficit educacional. Nem mesmo o reforço escolar oferecido pelo governo do estado conseguiu colocar o peão de obra em condições de ser contratado pelos grandes empreendimentos do estado. Aqui, vale destacar o “paradoxo estendido na areia”, como diz a canção do Paralamas, entre os profissionais do setor de TI e os trabalhadores da base, de formação técnica-profissionalizante.

Que o diga o escritório regional da EY, grande exportador de cérebros não só para o Brasil, mas para os quatro cantos do mundo. Francisco Pimentel, líder do escritório regional da EY em Pernambuco destaca que o estado tem se notabilizado pela revelação de talentos, enquanto vivemos praticamente um apagão de mão de obra técnica.

 

A estrutura do comércio global atravessa um momento de transformação em virtude, principalmente por causa da tensão entre Estados Unidos e China. Esse contexto, de acordo com o CEO da EY Brasil, Luiz Sérgio Vieira, abre novas perspectivas para toda a América Latina e, principalmente, para nosso país, que possui um mercado consumidor de 200 milhões de pessoas. Contudo, segundo Luiz Sérgio, é preciso apresentar diferenciais. E isso passa pela produtividade, educação e plano de reindustrialização. 

 

Estudo da OLX confirma o bairrismo do pernambucano. No estado, os veículos mais buscados na plataforma, o maior classificado online de automóveis do país, são a Fiat Toro e o Jeep Renegade, ambos fabricados na fábrica de Goiana.

 

Estudo da Amazon destaca que os investimentos de R$ 1,3 bilhão realizados pela empresa no estado desde 2011 impactaram igual montante no PIB de Pernambuco. A empresa emprega mais de 1.100 funcionárias(os) diretos e indiretos. 

 

O governo do estado busca ampliar o número de empresas com o Selo Verde estadual. Apenas uma instituição sediada em solo pernambucano recebeu o reconhecimento por suas práticas sustentáveis no ano passado. Para esta edição, a Secretaria de Meio Ambiente incluiu as cooperativas, empresários individuais, pequenas e médias empresas, além das grandes corporações.