Motoristas

Sindicatos não representam motoristas de aplicativos, afirma presidente da AMAPE

Fala foi feita durante reunião sobre a regulamentação de Motoristas de Aplicativos, na Câmara dos Deputados, em Brasília

Publicado em: 24/04/2024 16:27

O presidente da AMAPE, Thiago Silva, que também é diretor de políticas públicas da FEMBRAPP - Federação dos Motoristas por Aplicativos do Brasil, ressaltou que o projeto só beneficia as plataformas, o governo, além dos próprios sindicatos (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)
O presidente da AMAPE, Thiago Silva, que também é diretor de políticas públicas da FEMBRAPP - Federação dos Motoristas por Aplicativos do Brasil, ressaltou que o projeto só beneficia as plataformas, o governo, além dos próprios sindicatos (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)
O presidente da Associação dos Motoristas e Motofretistas por Aplicativos de Pernambuco (AMAPE), Thiago Silva, participou recentemente de Reunião Geral, na Câmara dos Deputados, em Brasília, para debater a regulamentação de Motoristas de Aplicativos.
 
Na ocasião, Silva, que também é Líder Livres, afirmou que o PLP-12/2024, não interessa aos motoristas de aplicativos do Brasil, pois a categoria não foi sequer ouvida. Ele destacou  também que os sindicatos, que dizem representar a categoria, se juntaram ao governo e empresas para agir contra os trabalhadores. “O que a gente viu, foi sindicaleiros tirando foto abraçado, junto com plataformas e governo, e aprovar um projeto que tem 98% de rejeição no site da Câmara dos Deputados”, disparou.
 
Além disso, o presidente da AMAPE, que também é diretor de políticas públicas da FEMBRAPP - Federação dos Motoristas por Aplicativos do Brasil, ressaltou que o projeto só beneficia as plataformas, o governo, além dos próprios sindicatos. “O que o motorista quer é liberdade pra trabalhar, ganhando no mínimo R$ 2 por quilômetro + mais tempo, recolher o seu INSS, como MEI e não ter que depender de sindicato, para acordos coletivos, para determinar, se o motorista pode trabalhar 12 horas ou não, por exemplo”, disse.
 
Por fim, Thiago Silva, também conhecido como Professor Thiago, ressaltou que o PLP-12/2024 não representa os interesses dos motoristas de aplicativos, chamando atenção para a necessidade de um projeto que realmente cuide das demandas da categoria. “Liberdade pra ganhar dinheiro e trabalhar. O projeto não cuidou do essencial, e de quem deveria, que é o motorista de aplicativos”, finalizou.
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